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A quem se destina

Este blogue destina-se a todas as pessoas que gostariam de iniciar um processo terapêutico, seja este, como uma forma de auto-conhecimento, ou por estar a experienciar uma situação de fragilidade emocional, ansiedade, depressão e tenha vontade de mudar/transformar o seu Eu Interior.

Porquê a Psicologia?

Cada um de nós é um ser em constante evolução e adaptação, sendo portanto um produto de vários acontecimentos, situações, pessoas...
Por vezes, não é fácil aceitar e lidar com as várias situações com que nos deparamos na vida e, por isso, ás vezes precisamos de procurar ajuda, pelo menos, e quanto mais não seja, para nos compreendermos um pouco melhor.
Desta forma, a Psicologia e mais especificamente, os Psicólogos são, por assim dizer, alguém a quem se pode recorrer, alguém com quem, num espaço contentor, se pode aceder à compreensão da Pessoa em si.
Nesse espaço contentor, por intermédio de dois interlocutores válidos ( o paciente e o terapeuta), estabelece-se uma relação com características ímpares, tendo por base a confiança, a empatia e a confidencialidade. É neste espaço que o Eu, com todas as suas defesas, pode efectivamente, e embora com o seu tempo (cada pessoa tem o seu), aprender a "relaxar" e a permitir-se viver emocionalmente cada um dos acontecimentos passados e presentes, a suscitar as suas angústias, os seus anseios, os desejos, as suas aspirações... Cada pessoa pode num contexto terapêutico aceitar a essência do seu Eu interior e ser agente activo e consciente da sua transformação, podendo finalmente, e se assim o desejar, aprender a perdoar-se e perdoar o outro (real ou idealizado) e encontrar a esperança de um dia poder ser pleno.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Psicologia na Infância

Ainda antes do nascimento a criança está sujeita a todos os factores de protecção e de stress da mãe.
Quando nasce, é no rosto do seu cuidador(a) que a criança se constrói, é esse Outro que lhe dá a sua identidade.
Há medida que se vai desenvolvendo e crescendo, passa por diversas fases.
Ao 8º mês surgem as suas primeiras angústias, reagindo ao estranho que ela não conhece.
Quando começa a adquirir a linguagem, aprende a dizer, entre outras palavras, a palavra Não e utiliza-a como forma de afirmação pessoal.
Há medida que vai crescendo outras etapas ocorrem, outras aquisições acontecem.
Muitas vezes, surgem algumas dificuldades na gestão dos seus afectos e comportamentos, pelo que os pais sentem que já não sabem muito bem o que fazer.
Importante é perceber que a criança, muita das vezes, surge como o sintoma num meio familiar, das suas regras, permissões, vivências, história familiar, pelo que o trabalho terapêutico deve ser feito em parceria com os pais e/ou cuidadores de referência da criança, para que em conjunto possam ser estabelecidas estratégias que permitam o saudável desenvolvimento da criança.

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